domingo, 2 de março de 2008

Cordel pra Malu

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E num é que outro dia
Perguntaram porqu’eu sorria?
Eu contei da minha sobrinha,
Que era a nova terapia

Nem é mais recém-nascida
Já faz até gracinha
Já já vai brincar de casinha
E andar por aí, colorida

Vai pular amarelinha
E se fantasiar de anjinha
[Ou talvez de vaquinha]
Vai passear junto com a tia
E, quem sabe, curtir poesia
[E fotografia!]

Aí, quando chegar a rebeldia
Eu vou ficar na torcida
Pra num fazer engenharia
E mais ainda pra ser sabida

Pra não ser só a boquinha
Que vão comparar com a minha,
É bom que não desperdice simpatia
E tenha um monte de mania

Por mim, num vai nunca ficar sentida
Nem tampouco aborrecida!
Vai ser sempre a mais querida
A que alegrou a minha vida.

[E digo, ainda, em euforia
Que além de ser tia
Da mais fofa menininha
Eu também vou ser madrinha.]


Tia Rafa =)~

Idas e vindas

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Despedida?
Só há indevida.
E partida bandida,
E doída.

Amadurecida,
De repente finda
E “bem-vinda”
E brinda.


Rafa